Sons e sensações

Para quem?

Todas as idades.

Condições necessárias:

Uma sala que permita movimento.

Materiais necessários:

Um aparelho de som.

 

Imagem disponível em https://www.clausvonoertzen.com/works/ 

Como acontece?

Inicie esta proposta com todos os participantes deitados de forma relaxada. Informe que colocará diferentes sons e que eles devem imaginar uma cena para cada som colocado. É importante que sejam escolhidas músicas diferentes e também sons variados, como do fundo do mar ou de uma britadeira furando o chão. Depois deste momento de escuta imaginativa, faça uma roda e peça que compartilhem as imagens provocadas pelos sons. Esta conversa é muito interessante para que o grupo possa perceber que os estímulos sonoros não causam as mesmas imagens mentais, nem as mesmas sensações.

Depois desta primeira proposta, forme grupos e dê uma mesma orientação para uma cena improvisada, que pode ser cotidiana ou fantástica, o que importa é a possibilidade de perceberem a maneira pela qual o som interfere na cena.

Alguns exemplos de cenas possíveis são: um jantar em família, uma viagem em um foguete, uma caminhada na floresta, uma reunião de trabalho etc.

Cada grupo irá definir quem é quem na cena e algumas referências espaciais. Lembre-se que será a mesma cena para todos, o que vai mudar é o som que será tocado em cada uma delas.

Depois de feitas todas as improvisações, converse novamente com todos questionando quais as interferências decorrentes do som.

Para continuar

Uma possibilidade de desdobramento desta proposta é de que seja dado um sentimento predominante para a cena e cada grupo escolha a música ou o som que será utilizado para auxiliar na composição da cena e na caracterização do sentimento proposto.

Lelê Ancona

Professora de teatro desde 1986, tenho trabalhado em todos os níveis de ensino nos últimos 15 anos, principalmente com formação de professores. Minha graduação foi em Artes Visuais, na Faculdade Santa Marcelina, em SP, mas como já fazia teatro, fiz a Especialização em Teatro e Dança na ECA/USP, onde entrei em contato com os Jogos Teatrais da Viola Spolin, que foram marcantes para minhas escolhas como docente.

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