Desafio “Todos em cena” – dia 47

Estamos na Semana Internacional do brincar e por isso as brincadeiras desta semana serão baseadas em brincadeiras tradicionais, só que transformadas para brincadeiras teatrais e dentro de casa!

Será que você gosta de pular corda? Consegue pular corda quando estão batendo a corda bem rápido?

Imagem disponível em http://artistasdobrasil.com/

Existem muitas maneiras de pular corda. O mapa do brincar é um site onde você poderá conhecer brincadeiras de muitos tipos feitas por todo o Brasil. Se você quiser conhecer, acesse este site.

Veja os versos de duas formas de pular corda, uma delas é brincada no Maranhão e a outra em Piauí

“Papagaio louro do bico dourado
Manda essa cartinha pro meu namorado
Se estiver aberta, deixe recado
Se estiver fechada, bate na porta
A, B, C, D… (até Z)” Bacabal (MA)

“O macaco foi à feira, não teve o que comprar
Comprou uma cadeira pra comadre se sentar
A comadre se sentou A cadeira esborrachou
Coitada da comadre foi parar no corredor” Terezina (PI)

Pular corda dentro de casa não é muito fácil, porque nem sempre temos um espaço sem quebrar nada, então vamos adaptar nossa brincadeira em duas partes. A primeira delas é usando uma corda imaginária. As duas pessoas que batem a corda, vão bater, só que com uma corda imaginária. E quem for pular irá prestar muita atenção nos movimentos de braços, para pular no momento que os braços estão para baixo.

Pular corda imaginária não tem o risco de enroscar o pé, mas precisa de muita atenção para a corda não desaparecer.

A segunda parte será pular corda como se você fosse um animar, então além de ter a corda imaginária, você também fará tudo isso imitando um animal!

Achou difícil? Começa que fica fácil! Boa brincadeira.

Lelê Ancona

Professora de teatro desde 1986, tenho trabalhado em todos os níveis de ensino nos últimos 15 anos, principalmente com formação de professores. Minha graduação foi em Artes Visuais, na Faculdade Santa Marcelina, em SP, mas como já fazia teatro, fiz a Especialização em Teatro e Dança na ECA/USP, onde entrei em contato com os Jogos Teatrais da Viola Spolin, que foram marcantes para minhas escolhas como docente.

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